domingo, 23 de novembro de 2008

Ciclo de vida: unidade e diversidade

Todos os organismos com reprodução sexuada têm ciclos de vida. O ciclo de vida de um organismo é o conjunto de transformações que experimenta desde o seu nascimento até à produção da sua própria descendência.
Nos ciclos de vida de diferentes organismos, alternam os processos de meiose e fecundação. O número de cromossomas da espécie é reduzido para metade pela meiose e é restabelecido pela fecundação. Verifica-se uma alteração de fases nucleares, com uma fase haplóide (n) e uma fase diplóide (2n). Existem três tipos de ciclos de vida:

A-Ciclo de vida haplonte;
B-Ciclo de vida diplonte;
C-Ciclo de vida haplodiplonte.
Ciclo de vida haplonte:
Os gâmetas haplóides fundem-se e originam o zigoto, o qual sofre meiose e dá origem a células que, por divisões mitóticas sucessivas, formam um organismo adulto multicelular haplóide que produz gâmetas por mitose. A única estrutura diplóide é o zigoto e a meiose é pós-zigótica.
Ciclo de vida diplonte:
Os gâmetas são as únicas células haplóides. A meiose ocorre antes da formação dos gâmetas, os quais não sofrem mais alterações até à fecundação. A meiose é, por isso, pré-gamética. O zigoto é diplóide e origina, por mitose, todas as células somáticas do organismo.
Ciclo de vida haplodiplonte:
Verifica-se uma alternância de gerações, marcada por estádios multicelulares haplóides e diplóides. A geração diplóide chama-se esporófito e produz esporos haplóides por meiose. A meiose é, por isso, pré-espórica. Os esporos germinam, dividem-se por mitose e originam uma geração haplóide, o gametófito. O gametófito produz gâmetas por mitose. Da união dos gâmetas resulta um zigoto diplóide, que sofre mitoses e se desenvolve no esporófito.

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