domingo, 16 de novembro de 2008

Diversidade de estratégias na reprodução sexuada

Reprodução sexuada nos animais
Nos animais, as estrutura onde se produzem gâmetas designa-se por gónadas, havendo testículos, onde se formam espermatozóides, e os ovários, onde são produzidos óvulos. Há animais em que os testículos e os ovários se encontram no mesmo indivíduo, sendo designados por animais hermafroditas. Em muitos casos, porém, os sexos estão separados e os animais dizem-se unissexuados.
No caso dos organismos que vivem isolados, como a ténia, verifica-se autofecundação, isto é, a fecundação efectua-se entre gâmetas produzidos pelo mesmo indivíduo, tratando-se de um caso de hermafroditismo suficiente, sendo da maior importância para a continuidade da espécie.
Quando a fecundação ocorre entre espermatozóides e óvulos produzidos em indivíduos diferentes, como acontece com a minhoca e o caracol, entre outros. São casos de hermafroditismo insuficiente.
Nos animais em que ocorre unissexualismo, a união de espermatozóides com óvulos efectua-se de diversos modos, dependendo do meio onde vivem. Existem dois tipos de fecundação: fecundação externa e fecundação interna.
-Fecundação externa-efectua-se em meio líquido e sucede na maioria das espécies aquáticas, como peixes, ou em seres vivos que procuram a água para a reprodução, como a rã. Os machos e as fêmeas lançam os gâmetas para o meio aquático, onde os óvulos são fecundados pelos espermatozóides.












-Fecundação interna-efectua-se no interior do organismo da fêmea. O macho deposita os espermatozóides no interior do sistema reprodutor da fêmea, onde ocorre a fecundação. Este tipo de fecundação é fundamental nos seres terrestres, uma vez que os gâmetas não suportam a dessecação que se verifica em meio terrestre.
A aproximação dos parceiros sexuais na época da reprodução favorece a fecundação.
Na maioria das espécies, é o macho que, pelo seu comportamento, procura atrair a fêmea, realizando um complexo ritual, que constitui a parada nupcial.











Reprodução sexuada nas plantas
Nas plantas, as estruturas onde são formados os gâmetas desigam-se por gametângios, havendo gametângios masculinos que produzem gâmetas masculinos e gametângios femininos que produzem gâmetas femininos.
Existe uma grande variedade de flores que se distinguem pela sua posição na planta, pelas dimensões, pela forma e pela coloração das pétalas.
Os orgãos reprodutores masculinos são os estames e os orgãos reprodutores femininos são os carpelos.
Os grãos de pólen produzidos nas anteras e os óvulos existentes no interior dos ovários são os intervenientes na reprodução das plantas com flor. Para que ocorra a reprodução é necessário que se verifique a polinização, isto é, que haja tansporte de grãos de pólen para os orgãos femininos da mesma flor, polonização directa, ou para os carpelos de flores pertencentes a outras plantas da mesma espécie, polonização cruzada. Diversos agentes, como aves, insectos ou o vento, proporcionam a polinização.

Desenvolvimento de um fruto:

O tubo polínico, graças às substâncias nutritivas do estigma, cresce, ao longo do estilete, penetrando no ovário. Aí, o tubo polínico penetra num óvulo e os gâmetas masculinos formados no tubo polínico e os gâmetas femininos contidos nos óvulos entram em contacto e congungam-se. Após a fecundação forma-se o ovo, que se desenvolve dando origem a um embrião.
Os óvulos, após a fecundação, originam as sementes. As parede do ovário desenvolvem-se, muitas vezes, em conjunto com outras peças florais, formando o pericarpo, que envolve as semntes. O conjunto do pericarpo e da semente ou das sementes constitui o fruto. Quando maduro, o pericarpo pode conter substâncias nutritivas e designa-se por fruto carnudo, ou acaba por desidratar, formando um fruto seco. As estruturas que envolvem as semntes podem facilotar a sua disoersão por áreas por vezes distantes das plantas originadas.

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