As quatro células haplóides resultantes de uma meiose, apesar de apresentaren o mesmo número de cromossomas, não possuem entre si a mesma informação genética. Durante a anáfase I, os diferentes pares de cromossomas homólogos separam-se independentemente uns dos outros, de modo que diversas combinações de cromossomas de origem materna e paterna podem ocorrer. A separação dos cromossomas ao acaso dirigida para cada pólo da célula contribui para a varição genética das células resultantes da meiose.
A fómula que permite determinar o número possível de combinações é: 2 elevado a n. Aplicando esta fórmula, o número de tipos de gâmetas no Homem é 8, 4 milhões.
O número de combinações genéticas é ainda mais elevado devido ao fenómeno de crossing over que ocorre na prófase I.
A troca de segmentos entre cromatídeos não irmãos de cromossomas homólogos permite novas combinações de genes paternos e maternos no mesmo cromossoma. Consequentemente, a descendência pode receber, no mesmo cromossoma, associações de genes que nunca tinham ocorrido.
O número de possibilidades diferentes de combinações genéticas possíveis no ovo humano, quando ocorre uma fecundação, não considerando os fenómenos de crossing over é 64.000000000000.
Então conclui-se que a variabilidade genética deve-se à meiose e á fecundação:- à meiose porque a separação dos cromossomas homólogos se efectua ao acaso e também devido ao fenómeno de crossing over;
-à fecundação porque ocorre da união ao acaso de gâmetas com informação genética diferente.
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