domingo, 8 de março de 2009

As rochas sedimentares

Rochas biogénicas
Os sediment0s que compõem as rochas biogénicas podem ser constituidas por dedritos orgânicos ou por materiais resultantes de uma acção bioquímica. Na Natureza os processos inorgânicos bioquimicos andam ligados e, por isso, alguns autores designam as rochas biogénicas por rochas quimiobiogénicas.O calcário biogénico, forma-se da actividade de organismos vivos. A diminuição da quantidade de dióxido de carbono na água do mar, como resultado da actividade fotossintética do fitoplâncton e das algas, provoca a precipitação do carbonato de cálcio e a formação de calcário.

O calcário conquífero, forma-se a partir da cimentação de conchas que se acumulam em águas pouco profundas, junto á costa. Estas conchas são constituidas por alguns invetebrados marinhos que extraem iões cálcio e carbonato da água do mar. O calcário conquífero tem uma textura detrítica e um grão grosseiro, em que os fragmentos de conchas se reconhecem facilmente.

O calcário recifal, forma-se por acumulação de pólipos de corais.

Informações retiradas do site netxplica.


O carvão, até certo ponto da sua evolução, é considerado uma rocha sedimentar combustível formada a partir de material vegetal que não foi completamente decomposto e que se encontra em diferentes estados de conservação.


O material a partir do qual se forma a turfa tem origem a partir de restos vegetais acumulados em pântanos interiores ou em zonas costeiras pouco profundas e com pouco oxigénio, o que retarda a decomposição por bactérias aeróbias. A evolução do carvão a partir da turfa designa-se incarbonização e processa-se através de estádios de lignite, carvão sub-betuminoso, carvão betuminoso e antracite. A incarbonização é um processo que ocorre durante o afundimento, sob a acção de bactérias anaeróbias, em que os detritos vegetais são transformados, formando uma pasta. À medida que o afundimento prossegue, o aumento da pressão e da temperatura, associado à presença de substâncias tóxicas, resultantes do metabolismo das bactérias, provoca a morte das mesmas. Nestas condições há perda de água e de substâncias voláteis e um enriquecimento de carbono.


Na caracterização dos carvões é vulgar a determinação da relação entre a quantidade de substâncias voláteis e a de carbono total.


O petróleo já foi considerado uma rocha sedimentar biogénica, embora, actualmente, não seja classificado como tal. Forma-se a partir de matéria orgânica de origem aquática, em especial organismos microscópios.


A morte dos organismos aquáticos leva à deposição da matéria orgânica no fundo de um ambiente sedimentar onde sofre decomposição parcial, pelo facto de o ambiente ser anaeróbio ou do ambiente ser rapidamente coberto por sedimentos. A continuação da sedimentação leva ao afundimento da matéria orgânica que é sujeita ao aumento da temperatura e da pressão. Ao longo do tempo, as propriedades físicas e quimicas da matéria orgânica vão sendo alteradas e esta é convertida em hidrocarbonetos liquidos, como o petróleo, e alguns gasosos, como o gás natural.


A evolução descrita ocorre na rocha-mãe que é uma rocha de granulometria fina. A baixa densidade dos hidrocarbonetos faz com que migrem da rocha-mãe, acumulando-se numa rocha-armazém que é porosa permeável, argilosa ou salina, que impede a migração do petróleo até à superficie, mas não o consegue acumular, designando-se rocha-cobertura.

As armadilhas petrolíferas são estruturas geológicas favoráveis à acumulação de petróleo, que impedem a sua migração até à superficie. Assim, o petróleo não é perdido e pode ser explorado de forma rentável. As armadilhas petroliferas podem ser estruturais ou estratigráficas. As primeiras são o resultado de movimentos de origem tectónica, como dobras ou falhas.

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