quarta-feira, 25 de março de 2009

Rochas magmáticas

Diversidade de magmas
A formação de rochas magmáticas estão relacionadas com os limites convergentes e divergentes das placas litosféricas. Estes limites correspondem a regiões onde as condições de pressão e de temperatura permitem a fusão parcial das rochas da crusta e do manto superior, originado magmas-rochas fundidas, ricas em silica, com gases dissolvidos.
Por consolidação desses magmas, são geradas rochas intrusicas, ou plutónicas, e rochas extrusivas ou vulcânicas, conforme o magma consolida, respectivamente, em profundidade ou à superficies.

Em regiões tectonicamente e vulcanicamente activas, o aumento de temperatura com a profundidade é muito rápido, podendo existir temperaturas da ordem dos 1000 oC a 40 km de profundidade., isto é, na base da crusta terrestre. Além das temperaturas elevadas, outras condições podem contribuir para a fusão de materiais constituintes do manto e da crusta, como a diminuição da pressão e a hidratação desses materiais.
Quer a diminuição de pressão resultante do movimento divergente das placas que ocorre nas zonas de rifte quer a diminuição de pressão que se verifica nas plumas térmicas, ao atingirem níveis mais superficiais, conduzem à fusão das rochas, originando magmas.
No caso da fusão por hidratação, a temperatura de fusão das rochas baixa devido à presença de água. A junção de água aos materiais mantélicos desloca o ponto de fusão para temperaturas mais baixas. Assim, o material começa a fundir a uma temperatura inferior àquela em que fundiria na ausência de água. Este processo pode ocorrer nos limites convergentes das placas. Aqui a água é conduzida juntamente com os sedimentos da placa subductada.
Há diferentes tipos de rochas magmáticas. Os nomes dessas rochas baseiam-se na textura e na composição que apresentam. Todas elas provêm de três tipos de magmas: riolítico, andesítico e basáltico.

O magma riolítico origina-se a partir da fusão de rochas constituintes da crusta terrestre continental. Estes magmas tendem a ser muito ricos em gases, porque resultam da fusão das rochas da crusta continental.
Durante a fusão das rochas continentais, os gases concentram-se no magma.
Nos limites convergentes, entre suas placas continentais, a crusta terrestre deforma-se devido à acção de tensões tectónicas, aumentando de espessura com consequente aumento de pressão e também à fusão parcial das rochas da crusta.
Este magma costuma ser viscoso.
Se este magma consolidar em profundidade, origina rochas como o granito e se ocorrer à superfície, forma rochas como os dioritos.

O magma andesítico forma-se nas zonas de subducção e relacionam-se com zonas vulcânicas. A composição dos magmas andesíticos depende da quantidade e qualidade do material do fundo oceânico subductado. Este material inclui água e sedimentos.
A água a temperaturas elevadas e sob pressões variáveis facilita a fusão dos materiais, originando magmas andesíticos com composições diversas.
Se este magma consolidar em profundidade, origina rochas como o diorito e se ocorrer na superfície, origina rochas como o andesito.

O magma basáltico é expelido ao longo dos riftes e dos pontos quentes, originando-se a partir de rochas do manto. O magma resulta da fusão parcial de uma rocha constituinte do magma, o peridotito.
Nas zonas de pontos quentes, ascendem plumas quentes oriundas do manto profundo que ao subirem devido a descompressão podem originar magma.
A viscosidade do magma depende da densidade, da riqueza em sílica, da temperatura e da quantidade de fluidos que contem.
Se este magma consolidar em profundidade, origina rochas como o gabro e se ocorrer na superfície, origina rochas como o basalto.

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