quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Hierarquia das categorias taxonómicas

As classificações biológicas utilizadas actualmente reflectem ainda a influência dos trabalhos de Lineu no início do século XVIII.
O sistema de classificação de Lineu, tanto para animais, baseou-se num sistema de classificação ue desenvolveu, os seres vivos agrupados em dois grandes reinos, plantas e animais que se subdividam em categorias progressivamente de menor amplitude. Este modo lineano de ordenação dos seres vivos numa série ascendente a partir da espécie constitui um sistema hierárquico de classificação.











Na hierarquia das classificações biológicas, cada uma das categorias taxonómicas é também designada por taxon (plural taxa). Além das sete categorias principais de taxa usadas em classificaçõa-espécie, género, familia, ordem, classe, filo, reino-,os taxonomistas têm, por vezes, necessidade de considerar categorias intermédias. Para distinguir usam prefixos, como super, sub e infra.






















Sistema de classificação de Whittaker modificado
A sistemática considerou o Reino como a mis elevada e a mais inclusiva das categorias taxonómicas. Lineu descobriu o organismos por dois reinos, Plantas e Animais. Esta divisão perdurou durante um longo período de tempo. As bactérias foram consideradas plantas, devido à existência de parede celular, assim como os eucariontes unicelulares que possuem cloroplastos. Os fungos também forma considerados plantas, porque não têm capacidade de locomoção. Os eucariontes unicelulares móveis e que se nutrem por ingestão forma considerados animais. No céculo XIX, Haeckel propôs um sistema de classificação com três reinos, tendo acrescentado, aos reinos de Lineu, o Reino Protista. No século XX, Copeland propôs um sistema com quatro reinos: Plantas, Animais, Protista e Monera.
Robert Whittaker propôs em 1969, um sistema de classificação em 5 reinos: Monera, Protista, Fungi, Plantae e Animalia. Este sistema de classificação é baseado nos seguintes critérios:
-nível de organização (estrutura celular procariótica e eucariótica);
-modos de nutrição (fotoautrofismo, quimioautotrofismo, heterotrofismo e seres que realizam a fotossintese)
-interacções nos ecossistemas (produtores, microconsumidores e macroconsumidores)
Em 1979, Whittaker modificou o seu sistema de classificação, passando a incluir no Reino Protista alguns organismos anteriormente incluidos nos Reinos Planate e Fungi.














Surgiu um aproposta de divisão dos seres vivos em três domínios, sendo o Dominínio uma categoria taxonómica anda mais abrangente do que o Reino. Esta proposta considera os seguintes domínios:
-Bacteria (eubactérias)-inclui os procariontes mais diversficados e com maior distribuição.
-Archaea (arqueobactérias)-inclui os procariontes metanégenos e os que vivem em ambientes extremo de temperatura (halófilos extremos), salinidade (halófilos extremos).
-Eukarya (eucariontes)-inclui todos os eucariontes.

A Taxonomia é um trabalho em progresso. O debate continua ao nível dos reinos, mas existe um consenso mais alargado no que respeita à inclusão dos reinos nos três dominios. O grau de confiança na formação dos grupos é maior ao nível dos grupos de hierarquia mais baizxa, como géneros ou familias, que representam a divergência a partir de ancestrais comuns recentes. A Taxonomia ao nível dos reinos diz respeito a ramificações evolitivas que ocorreram muito mais cedo e sobre as quais surgem muito mais dúvidas.

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